domingo, 28 de março de 2010

Tudo

Desleixo pra não importar com nada. Não querer saber de nada. E não querer ouvir nada.
Tem dias que são assim, dias de se irritar com muitas coisas e pessoas. E de ao mesmo tempo, conseguir ser compreensiva e carinhosa.
Não estar 100%, mas fazer o possível pra dar o melhor de si.
Querer ouvir e sentir seus sonhos, na realidade do tempo que você pode ver.
Querer agradecer por tudo, abraçar e chorar. Querer reviver momentos e criar outros.
Tudo isso é simples, mas é o que acontece. Em apenas um minuto, em um dia, ter todos esses sentimentos querendo explodir em você.
E o que fazer? O que entender? Se não souber de nada, o que esperar? Quantas perguntas ainda irão existir?
Acho que são coisas, sentimentos e perguntas que existirão para sempre. E que talvez até, signifique todo esse sentido e o mistério de viver.


segunda-feira, 22 de março de 2010

Sem explicação

Não sei por que às vezes me vem um aperto no coração. Não sei o que pensar, no que sentir. Não sei nem se sei amar.
Sei que quando vejo algo profundo, não sei como buscar.
Aqui, existe uma ansiedade de achar alguma coisa que eu não sei o que é. Mas estou procurando sem saber onde encontrar.
Não quero pensar no que não existe. Só queria me acalmar e me sentir livre.
O coração ainda aperta, mas acho que vai passar. E mesmo que não passa agora, vou tentar equilibrar.
Não sinto dor nem tristeza. Só é estranho, misterioso, talvez até fantasioso. E é nessa fantasia que tudo respira e cresce de alguma forma, que eu também não sei explicar.

Beatriz Petri de Freitas

domingo, 14 de março de 2010

A entender

A entender

Meus interesses são leais,
são sinceros e eternos.
São confusos e explícitos.
São também, os mais loucos e os mais distintos.
A cada passo que eu dou,
cada suspiro que eu declaro,
sinto a vontade de um forte abraço.
Sinto o encontro das minhas lágrimas.
Sinto na pele esse forte desejo,
que se alucina.
Que se embriaga, e estraga.
Que se ressurge, e fortalece.
E simplesmente, se esquece.

Por Beatriz Petri de Freitas - 14 de março de 2010

sábado, 13 de março de 2010

Talvez meio boba...

Desde pequena, faço uns poeminhas, uns versinhos por aii...rs
Não são "grande coisa", mas gosto deles.
Não sei onde estão os meus outros (até vou procurar), mas vou colocar um aqui que fiz, já faz um tempo (não acabei marcando a data).
Quando eu fiz este "poema", fiz pensando em uma coisa específica, mas se eu contar o porquê de eu ter feito, talvez perca a graça e o sentido, que várias interpretações podem dar para cada pessoa.
Então, aqui está ele. E enteda do jeito que puder sentir.


Sentir

Não entendo nada, eu apenas sinto.
Sinto que um dia,
poderia tocar o céu.
Poderia ouvir as estrelas
e me encontrar dentro delas.

Todos aqueles momentos,
poderiam sumir ou reviver,
em cada estrela,
que brilha forte naquele céu.

O céu poderia chorar.
As estrelas poderiam mudar.
E dentro de mim, sem mesmo nada entender
poderia viver e crescer,
através de um sentimento distante.


Por Beatriz Petri de Freitas





Obrigada.
Beijos!