Momento

Nasce uma fraqueza, que assusta e entrega os olhos ao desengano.
Não há momento, força, nem razão que possa entender esse princípio perdido.
Não fui nada, não encontrei nada. Volto todos os dias para ver se há algo novo.
Mas nunca encontro, nunca encontro!
Por quê? Não sei, não sei se quero saber...
Agora já não há mais tempo, nem solução.
Posso sumir. Sumir dentro de mim mesma, sumir nesse infinito de delicadeza e sentimento. Sumir e reencontrar.
E quem sabe, de repente, sumir e me libertar.